quarta-feira, 17 de agosto de 2011

TESTES DE SALINIDADE COM BETTA SPLENDENS

Com o objetivo de avaliar a tolerância de Betta splendens à salinidade
da água, realizou-se um experimento em delineamento inteiramente
casualizado, com seis concentrações de sal na água (0; 3; 6; 9; 12 e
15 g de sal comum/L de água), cada uma com cinco repetições (1
peixe/repetição). Fêmeas adultas de Betta splendens foram alojadas
individualmente em aquários mantidos em estufa incubadora, a 26 ± 0,2
ºC e fotoperíodo de 12 horas. Os peixes foram alimentados até a
saciedade, uma vez ao dia, com ração comercial. Foram mensurados o
consumo diário de ração e a sobrevivência dos peixes a cada 12 horas.
Para avaliar o efeito agudo da salinidade, foram calculados o tempo
médio de sobrevivência e a salinidade letal mediana-96 horas, enquanto
o efeito crônico (18 dias) foi avaliado pelo cálculo da salinidade
máxima de sobrevivência e da salinidade letal mediana. O tempo médio
de sobrevivência foi significativamente menor na salinidade de 15 g/L.
A salinidade letal mediana-96 horas estimada foi de 11,88 g/L, a
salinidade máxima de sobrevivência entre 6 e 7 g/L, e a salinidade
letal mediana de 9,35 g/L. Observou-se interação significativa entre
as salinidades da água e o tempo de alimentação. Considerando que é
uma espécie de água doce, o beta possui alta tolerância à salinidade
da água.

Este experimento foi conduzido pelo Laboratório de Morfofisiologia
Animal do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de
Viçosa

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